Depois de quase um mês distante deste espaço, resolvi dar de novo o ar de minha graça. Questões pessoais andaram me impedindo de me sentar para ordenar mais de três parágrafos com ideias de minha autoria.
Hoje, porém, fiz questão de postar no blog, pois estamos em uma ocasião para lá de especial. Refiro-me, é claro, ao clássico de logo mais, em que o Tricolor tem a chance de devolver a sova sofrida diante do Corinthians, no primeiro turno do Brasilerão.
Aparentemente, agora as coisas conspiram a favor do São Paulo. Além de jogar em casa, diante de uma torcida empolgada, o time dá a impressão de haver encontrado um ritmo próprio de jogo. Ao menos foi o que transpareceu da goleada aplicada sobre o Ceará, no último domingo.
Em contrapartida, o Corinthians, adversário desta noite, vive um ambiente pesado, que tende a culminar em uma séria crise, de proporções parecidas à que assola o Flamengo, ex-candidato ao título nacional deste ano.
Não que eu seja de acreditar em tabus e estatísticas sobrenaturais, que não passam de meras coincidências. Em todo caso, é sempre bom para o estado de ânimo da torcida saber que seu time é especialista em derrubar técnicos do maior rival.
Desde Joseph Tiger, em 1944, até o presente momento, foram 15 treinadores corintianos demitidos após fracassos contra o São Paulo. Tite corre o risco de se tornar um reincidente. No Paulistão de 2005, ele foi rifado do cargo do alvinegro, depois de uma derrota de 1 a 0 para o Tricolor.
O curioso é que na ocasião, o lateral-direito Coelho fez o favor de perder um pênalti para o Corinthians. Coisas do destino...
Por falar em curiosidades, entre os técnicos corintianos demitidos pelo Tricolor há outro reincidente: o ex-volante Dino Sani, em 1970 e 1975. Sani atuou pelos dois clubes como jogador.
Mais tarde tem o pós-jogo.
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