sexta-feira, 22 de julho de 2011

Minhas primeiras pílulas de 'sabedoria'

O título acima deve-se à minha demora em fazer meu primeiro post. Alguns a interpretarão como uma forma humilde que encontrei para implorar a clemência dos companheiros e leitores deste blog, por conta de meu atraso em escrever. Outros talvez entendam que a escolha se resuma apenas a uma forma hipócrita encontrada pelo escriba, a fim de valorizar sua participação.
O fato é que tem dias em que é complicado encontrar inspiração para escrever sobre o que quer que seja. Principalmente quando se tem de falar sobre futebol numa época em que seu clube do coração vive momentos de incertezas.
Há quem interprete as duas recentes vitórias do Tricolor como um sinal de sua inexorável ressurreição no Brasileirão. Tenho lá minhas dúvidas quanto a isso. É certo que o retorno de Lucas e dos garotos que estavam nas seleções de base tende a fortalecer o elenco para os próximos confrontos. Mas só isso bastará? Além disso, tenho dois pés atrás em relação a Adílson Batista - são apenas dois porque são os únicos com os quais a natureza me agraciou; fosse eu uma centopeia, talvez fossem 66 pares de pés atrás para com o novo almirante do Morumbi.
Já tive minhas fases de profeta no futebol. Hoje, estou entre aqueles que preferem aguardar. Não que eu tenha a intenção de pagar uma de engenheiro de obra pronta, especialistas que jamais erram em suas análises. Longe disso. Mas é que quando o cenário se mostra nebuloso demais, o melhor é ter cautela. No íntimo, tenho uma ponta de esperança que a situação pode melhorar.
O celular de Larissa
Depois de ver mais um jogo do Paraguai pela Copa América, passei inicialmente a duvidar da sanidade mental da jovem Larissa, que compartilha o sobrenome com aquele grande craque argentino, hoje atirado no limbo do esquecimento.
O que me deixa intrigado é ver a enorme empolgação da moça diante do péssimo futebol apresentado pela seleção de seu país. Tudo bem que, talvez, ela passe mais tempo preocupada com as lentes dos fotógrafos do que com a ação que se desenrola no interior dos gramados.
Pode até ser. Penso, porém, que mesmo o mais alienado dos seres demonstraria desgosto, caso tivesse de acompanhar 90 minutos de uma partida sofrida, como a disputada pelo Paraguai contra o Brasil, no último final de semana.
Depois de muito martelar a cabeça em torno desse caso, acabei chegando a uma hipótese, que talvez ajude a explicar a razão do largo e permanente sorriso de Larissa. A explicação só pode estar no celular, que ela faz questão de aconchegar em seu voluptuoso decote.
Aparentemente, o aparelho conta com algum dispositivo que emite ondas eletromagnéticas capazes de ocasionar excitação involuntária na paraguaia. Essa teoria talvez ajude a sanar uma dúvida que atormenta algumas mulheres - a minha, inclusive: por que diabos ela precisa carregar o telefone entre os seios?
Agora já sabemos a resposta.
A propósito
Já que falei em Paraguai, não poderia deixar de comentar sobre Iván Piris, novo reforço do SPFC para a lateral-direita. Não poderia, mas deixarei. É que o péssimo futebol apresentado pela seleção paraguaia na Copa América certamente irá comprometer minha análise.
Por outro lado, há de se reconhecer que a vinda de um lateral de ofício já não era sem tempo. Jean é um ótimo volante e deve atuar como tal. Chega dessa história de tapar buraco em campo.
Sobre a nova contratação, só tenho duas coisas a dizer: sendo Piris, em vez de Pires, talvez venha a facilitar a vida dos semialfabetizados que, porventura, tenham de escrever seu nome; por outro lado, interessante notar que existem impressões digitais de Kia (não a fábrica de carros, mas aquele outro) na vinda do atleta para o Morumbi.


Um comentário:

Olavo disse...

Chegou chegando, Rodrigi. Sensacional.

Sobre os meninos da base, eles voltaram e já saem, não?