Quando, no ano passado, o Santos demitiu Dorival Júnior, eu escrevi aqui que a queda do treinador representava mais do que uma demissão; mostrava que, no futebol, o que precisa ser feito dá certo. Afinal, o Santos tinha seguido a receita idealizada por todo mundo e acabou dando com os burros n'água.
Agora, nesta reta final de 2018, o horizonte guarda algumas semelhanças. A temporada foi uma montanha-russa para o Santos. Começou ruim, ficou péssima, tornou-se boa e acaba fraca. Vamos ficar numa pontuação condizente com que esperávamos no começo do campeonato. E que não é nem um pouco digna do Santos.
Erros de planejamento - seja lá o que isso quer dizer - explicam, claro, o quadro. O Santos errou em trazer Jair Ventura? Não, claro que não. Ele vinha referendado por um bom trabalho no Botafogo. E a gente não diz que a mesmice de técnicos é um problema sério? O erro esteve em insistir nele. Pior: em não demiti-lo antes da Copa do Mundo, o que daria tempo para o subtituto treinar a equipe.
Cuca chegou, arrumou o time, fez com que a gente lamentasse menos tempo pro trabalho, mas quando a coisa parecia evoluir, veio a má fase atual. Quatro derrotas seguidas é algo que o Santos não pode aceitar em circunstância alguma - ainda mais quando dois dos adversários são Chapecoense e América-MG...
Por isso o título do post. O que parecia um trabalho engatado se mostrou uma baita incógnita, com mais potencialidades negativas do que positivas. Além disso, espera-se um grande desmonte no elenco.
Tudo isso, somado às intriguinhas extracampo que estão marcando a atual passagem de Cuca, dão vontade de que ele siga seu rumo e o Santos escolha o dele. A tempo de termos um 2019 melhor.
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