terça-feira, 26 de julho de 2011

Tragédias

Dias atrás, eu matutava comigo mesmo que um time teria de ser muito incompetente para não conseguir ganhar do Atlético-GO ou do América-MG. Notem que queimei feio minha língua. Meu Tricolor obteve a proeza de empatar em casa (!) com um favoritos ao rebaixamento no Brasileirão deste ano.

O pior é que ataque funcionou razoavelmente bem. Não fosse pelos patetas da defesa, talvez tivéssemos garantido os três pontos. Está certo que o final de semana não foi de todo ruim para o SPFC, mas graças, unicamente, à incompetência de nossos adversários diretos na tabela.

Tivéssemos ganho esses pontos bestas, estaríamos mais próximos da liderança. Se analisarmos friamente, não ganhar de um "cachorro morto" como o Atlético-GO talvez seja pior do que levar goleada em um clássico.

Sim, porque em um clássico as equipes acabam por se equiparar, independentemente das questões conjunturais. Pode parecer clichê (e na verdade é), mas nesse tipo de partida não há favoritos.

O mesmo não se pode dizer sobre o jogo de sábado. Ele fará toda diferença na contagem final do campeonato. Já me imagino daqui a alguns meses, com uma tabela na mão, lamentando os pontos perdidos de maneira tão besta para um adversário de quinta categoria.

Do endeusamento pós-mortem
Eu não estava muito afim de tocar nesse assunto, que foge totalmente à proposta deste blog futebolístico. Porém, temos de considerar que o mundo não gira em torno das quatro linhas. Portanto, vou tecer breves considerações a respeito da morte de Amy, cantora de certo talento, cujo principal feito na carreira foi ter sido filmada fumando crack.

Como não poderia deixar de ser, Amy passa por um processo de endeusamento via mídia, justo agora que se tornou alimento para os vermes e bactérias da terra. No tempo em que cambaleava pelo mundo e consumia o oxigênio da atmosfera, a cantora era assunto nos veículos de comunicação principalmente por conta de sua adicção (aprendi esta palavra fazendo matérias no AA) em etanol e drogas.

Morta, Amy é tratada pela imprensa como a "diva que revolucionou a música mundial"!

Francamente, quem seria eu para negar o talento da britânica? Porém, há de se levar em conta que ela deixa uma obra para lá de mirrada. Perdi as contas de quantas vezes ouvi aquele maldito refrão "No, no, no..." nas matérias que abordavam a morte da cantora. E as demais músicas da tal diva? Existem?

Apenas isso já serve para comprovar que Amy é mais uma das tantas que passaram pelo mundo do "show business". E nada mais. É como uma gotinha no meio do oceano. No final das contas, não deixará legado algum. Só uma história de vida trágica, que talvez venha a servir de inspiração para uma dúzia de telefilmes e seriados de péssima qualidade.

Duvido que, quanto Paul morrer, as TVs passarão dias tocando somente "Yesterday".

Um comentário:

Japa disse...

Bom, fugindo do assunto do blog, acho que o principal feito da Amy Winehouse se deve ao fato de ela não ter feito sucesso nas "modinhas" de hoje em dia, bem diferente de Britney Spears, Beyonce, Rihanna e até algumas mais consagradas como Madonna. E, na minha opinião, ela tem uma bela voz. Confesso que não conheço muito das suas músicas mas tenho certeza que me agradariam mais do que as de cantoras citadas anteriormente.
Além do mais, a coincidência(ou não) dela morrer aos 27 anos como outros famosos do Rock(o de verdade) ajudou para esse endeusamento.