
Posteriormente, coube ao Paraguai encampar a vocação para terceira força continental. A seleção guarani, até 1986, havia disputado apenas quatro Copas do Mundo; e a partir de 1998 iniciou uma trajetória que registrou em 2010 o quarto mundial consecutivo, com direito a uma histórica chegada às quartas-de-final da competição. O bom momento se verificou também nos clubes, com o Olimpia faturando a Libertadores de 2002 e Libertad e Cerro Porteño fazendo campanhas dignas.

Pois bem: quis o destino - e os cobradores brasileiros de pênalti - que Uruguai e Paraguai se classificassem para a decisão da Copa América, que acontece no domingo. Duas zebras: a expectativa geral era que Brasil e Argentina decidissem o torneio.
A própria eliminação precoce de brasileiros e argentinos deixa claro que a Copa América não é o único e nem maior parâmetro para determinar a escala das forças do continente - o fiasco não tira, em hipótese alguma, o posto de Brasil e Argentina como hegemônicos. Mas, de qualquer modo, serve para apontar quem está no rumo certo.
Por isso, mais do que decidir quem leva para casa o troféu dessa fraca Copa América, Uruguai e Paraguai também apontarão quem merece ter a medalha sul-americana de bronze no peito.
4 comentários:
acho que vale um post sobre a reinvenção do futebol da venezuela, que merecia estar na final
Parreira está orgulhoso do futebol Paraguayo: "O empate é um ótimo resultado." :)
Cara, eu concordo com o milho. A Venezuela surpreendeu nessa Copa América, vale um post... Pelo pouco que vi ontem do jogo de Paraguai e Venezuela, mas uma vez o Paraguai classificou-se tomando sufoco!
Japa, já escreveram sobre a Venezuela, vejam:
http://ludopedicas.blogspot.com/2011/07/gigantismo-renascido-versus.html
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